Uma pesquisa divulgada pela IPS Brasil nesta quarta-feira (28) revelou que Rio Branco, capital do Acre e administrada pelo prefeito Tião Bocalom, figura entre as piores capitais do Brasil em qualidade de vida. O levantamento é baseado no Índice de Progresso Social (IPS) 2025, desenvolvido pela organização internacional Social Progress Imperative, que avalia o desempenho social e ambiental de diferentes territórios.

Equipamentos no Parque Chico Mendes deteriorados e sem manutenção por parte da gestão Bocalom/foto: reprodução 

Rio Branco aparece na 23ª colocação entre as 27 capitais brasileiras, com nota 62,29, ficando à frente apenas de Salvador (BA), Maceió (AL), Macapá (AP) e Porto Velho (RO), que teve o pior desempenho, com 57,25. O índice considera três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades — com notas que variam de 0 a 100.

Idosos da Baixada da Sobral utilizam equipamentos deteriorados e sem qualidade para a prática dos exercícios e a Prefeitura não faz nada/foto: reprodução 

Segundo os organizadores do ranking, apesar de alguns avanços pontuais, os desafios para melhorar a qualidade de vida nas cidades brasileiras permanecem grandes e desiguais. Capitais como Curitiba (PR), Campo Grande (MS) e Brasília (DF) lideram o ranking com os melhores resultados, todas com pontuação acima de 69.

Ruas destruídas por buracos nas periferias de Rio Branco evidenciam descaso da gestão Bocalom com a qualidade de vida dos moradores da capital do Acre/foto: reprodução 

A pesquisa contou com o apoio técnico de instituições comprometidas com o desenvolvimento sustentável e permite, por meio do site da IPS Brasil, analisar detalhadamente os pontos fortes e fracos de cada município. O resultado acende um alerta sobre as condições de vida nas capitais da Região Norte, que dominaram as últimas posições da

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