Familiares e amigos de Márcio Pinheiro, Carpegiane Lopes e Fábio Farias, vítimas de um trágico acidente na BR-364, próximo à Terceira Ponte, em Rio Branco, realizaram na manhã desta sexta-feira (30) um ato em frente ao Ministério Público do Acre (MPAC) para exigir justiça. Os três trabalhadores perderam a vida em abril deste ano, e os manifestantes, com cartazes e faixas, expressaram sua indignação diante da lentidão e das falhas na investigação.

Durante o protesto, Gigliane Lopes, esposa de Carpegiane, que uma das vítimas do acidente brutal, emocionou-se ao cobrar providências e denunciar a impunidade. Ela afirmou que o acidente foi, na verdade, um crime, já que o veículo envolvido trafegava em alta velocidade, e criticou a liberação rápida do condutor. A atuação da polícia e a ausência de perícias essenciais, como a que deveria determinar a velocidade do carro, também foram fortemente questionadas pelas famílias. Ela e as outras esposas das vítimas clamam por justiça.

O advogado das vítimas, Walber Fontenele, apontou erros graves no inquérito, como a identificação incorreta do condutor no boletim da PRF e a omissão de elementos fundamentais para a responsabilização do culpado. As famílias exigem que o MPAC trate o caso com a devida seriedade e pedem uma intervenção direta para garantir justiça pelas três vidas perdidas.